Com Barcos inspirado, Verdão começa melhor, mas Tricolor cresce com Fernandinho e busca a igualdade. Timão agradece e dispara na liderança
Um clássico com emoção, luta e seis gols, mas com resultado ruim para Palmeiras e São Paulo. Em uma tarde em que brilhou a estrela de Hernán Barcos do lado verde, Fernandinho saiu do banco de reservas para fazer o São Paulo reagir e arrancar o empate por 3 a 3, neste domingo, em Presidente Prudente, pelo Campeonato Paulista. Um grande clássico, mas com um resultado final que afasta ambos da ponta.
O Palmeiras esteve à frente do placar por três vezes, mas o São Paulo teve forças para responder quase que de forma instantânea. Daniel Carvalho marcou, Cícero empatou, e Barcos, com um golaço, fez 2 a 1 no primeiro tempo. Willian José, de pênalti, igualou novamente na etapa final, Barcos anotou outro, e Fernandinho fechou o jogo.
O grande jogo, porém, ajuda o rival Corinthians a disparar na liderança, agora com 26 pontos, quatro de vantagem. O Verdão chega aos 22, em terceiro, perdendo no número de vitórias para o Guarani, segundo. Já o São Paulo não consegue encostar e permanece na quinta colocação, com 19.
Paulo Miranda, do São Paulo, e Barcos, do Palmeiras: empate em 3 a 3 (Foto: Agência Estado)Verdão domina o primeiro tempo
O Palmeiras não demorou a colocar em ação sua melhor arma: a bola parada. Mas, dessa vez, com uma surpresa de Daniel Carvalho. Em cinco minutos de domínio alviverde, o atacante tomou o lugar de Marcos Assunção em cobrança de falta para abrir vantagem. O chute saiu rasteiro, passou ao lado da barreira e entrou no canto direito de Denis.
O gol deu ao Verdão o controle da partida. A defesa não teve dificuldades para superar o apático ataque tricolor. No ataque, a velocidade de Maikon Leite deu o tom para assustar. O time dominou o rival durante quase todo o primeiro tempo e por muito pouco não ampliou em novo disparo de Daniel Carvalho rente à trave.
O São Paulo só melhorou depois dos pedidos de raça da torcida, já aos 22 minutos. Cortez e Lucas foram os melhores com boas jogadas de ataque. Casemiro, que já irritava os torcedores, acordou para criar o lance do empate, aos 30. Em uma das poucas vezes que se apresentou na área, encontrou Cícero livre para desviar na saída do goleiro Deola.
A reação são-paulina, porém, durou pouco. O excesso de espaço dado no meio de campo permitiu que o Palmeiras entrasse com facilidade na área. Melhor para Barcos fazer um golaço. Aos 37, após arrancada de Maikon Leite, o argentino passou por Paulo Miranda, driblou Piris e chutou forte para fazer 2 a 1.
Felipão reclama com arbitragem (Foto: Ag. Estado)Reação tricolor na etapa final
O São Paulo voltou diferente para o segundo tempo. Na atitude e na formação. Emerson Leão sacou Jadson e colocou Fernandinho para dar mais velocidade e mobilidade ao ataque. Funcionou. O Tricolor corrigiu os erros defensivos e melhorou no sistema ofensivo.
A nova igualdade surgiu logo aos oito minutos. E serviu para irritar ainda mais Felipão. Na sexta-feira, o treinador divulgou um relatório com penalidades, insinuando que o Palmeiras está sendo prejudicado. Para impedir que Cortez lhe aplicasse um chapéu dentro da área, Cicinho deixou uma das mãos no pescoço do lateral. Willian José marcou. Se o lance aparentemente foi claro, Felipão parece ter discordado. Irritado, esbravejou e reclamou muito.
Alheio às reclamações, o São Paulo continuou em cima e quase fez o terceiro, em cobrança de falta de Cícero que acertou o travessão. A defesa tricolor, porém, voltou a vaciliar e permitiu que o Palmeiras marcasse novamente, aos 26. Após cruzamento da esquerda, a bola passou sobre a zaga e sobrou para Barcos tocar rasteiro, sem chance para Denis.
A resposta foi imediata. Quatro minutos depois, Fernandinho fez bela jogada individual pelo meio e soltou a bomba certeira no canto esquerdo de Deola. Tudo igual outra vez. Cícero só não fez o quarto porque o goleiro palmeirense salvou um chute de longe. Logo depois, Assunção fez Denis também operar seu milagre do dia. Nos minutos finais, o cansaço apareceu. Apesar das tentativas, faltou fôlego para mais emoção.
Cicinho, do Palmeiras, disputa bola com Cortez, do São Paulo (Foto: Dorival Rosa/VIPCOMM)
O Palmeiras esteve à frente do placar por três vezes, mas o São Paulo teve forças para responder quase que de forma instantânea. Daniel Carvalho marcou, Cícero empatou, e Barcos, com um golaço, fez 2 a 1 no primeiro tempo. Willian José, de pênalti, igualou novamente na etapa final, Barcos anotou outro, e Fernandinho fechou o jogo.
O grande jogo, porém, ajuda o rival Corinthians a disparar na liderança, agora com 26 pontos, quatro de vantagem. O Verdão chega aos 22, em terceiro, perdendo no número de vitórias para o Guarani, segundo. Já o São Paulo não consegue encostar e permanece na quinta colocação, com 19.
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O próximo jogo do Palmeiras será na quarta-feira, às 22h, contra o Linense, em Lins - a equipe do interior está no G-8. A volta do meia Valdivia, lesionado, ainda é incerta. Já o São Paulo recebe o Guaratinguetá, quinta-feira, às 19h30m, no Morumbi. O Guará está na zona da degola.
O Palmeiras não demorou a colocar em ação sua melhor arma: a bola parada. Mas, dessa vez, com uma surpresa de Daniel Carvalho. Em cinco minutos de domínio alviverde, o atacante tomou o lugar de Marcos Assunção em cobrança de falta para abrir vantagem. O chute saiu rasteiro, passou ao lado da barreira e entrou no canto direito de Denis.
O gol deu ao Verdão o controle da partida. A defesa não teve dificuldades para superar o apático ataque tricolor. No ataque, a velocidade de Maikon Leite deu o tom para assustar. O time dominou o rival durante quase todo o primeiro tempo e por muito pouco não ampliou em novo disparo de Daniel Carvalho rente à trave.
O São Paulo só melhorou depois dos pedidos de raça da torcida, já aos 22 minutos. Cortez e Lucas foram os melhores com boas jogadas de ataque. Casemiro, que já irritava os torcedores, acordou para criar o lance do empate, aos 30. Em uma das poucas vezes que se apresentou na área, encontrou Cícero livre para desviar na saída do goleiro Deola.
A reação são-paulina, porém, durou pouco. O excesso de espaço dado no meio de campo permitiu que o Palmeiras entrasse com facilidade na área. Melhor para Barcos fazer um golaço. Aos 37, após arrancada de Maikon Leite, o argentino passou por Paulo Miranda, driblou Piris e chutou forte para fazer 2 a 1.
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O São Paulo voltou diferente para o segundo tempo. Na atitude e na formação. Emerson Leão sacou Jadson e colocou Fernandinho para dar mais velocidade e mobilidade ao ataque. Funcionou. O Tricolor corrigiu os erros defensivos e melhorou no sistema ofensivo.
A nova igualdade surgiu logo aos oito minutos. E serviu para irritar ainda mais Felipão. Na sexta-feira, o treinador divulgou um relatório com penalidades, insinuando que o Palmeiras está sendo prejudicado. Para impedir que Cortez lhe aplicasse um chapéu dentro da área, Cicinho deixou uma das mãos no pescoço do lateral. Willian José marcou. Se o lance aparentemente foi claro, Felipão parece ter discordado. Irritado, esbravejou e reclamou muito.
Alheio às reclamações, o São Paulo continuou em cima e quase fez o terceiro, em cobrança de falta de Cícero que acertou o travessão. A defesa tricolor, porém, voltou a vaciliar e permitiu que o Palmeiras marcasse novamente, aos 26. Após cruzamento da esquerda, a bola passou sobre a zaga e sobrou para Barcos tocar rasteiro, sem chance para Denis.
A resposta foi imediata. Quatro minutos depois, Fernandinho fez bela jogada individual pelo meio e soltou a bomba certeira no canto esquerdo de Deola. Tudo igual outra vez. Cícero só não fez o quarto porque o goleiro palmeirense salvou um chute de longe. Logo depois, Assunção fez Denis também operar seu milagre do dia. Nos minutos finais, o cansaço apareceu. Apesar das tentativas, faltou fôlego para mais emoção.
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