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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Assunção torce por permanência de Marcos no Verdão: 'Todos respeitam'

Capitão da equipe aguarda decisão do 'Santo' sobre aposentadoria, mas espera contar com ele no Paulista. Goleiro se reapresenta em janeiro

marcos treino palmeiras (Foto: Agência Estado)Marcos ainda não sabe se para, mas vê campanha
por sua permanência (Foto: Agência Estado)
Capitão e principal voz do Palmeiras dentro de campo, o volante Marcos Assunção é um dos que mais torce pela permanência do goleiro Marcos em 2012, mesmo que por poucos meses. Aos 38 anos e com dores crônicas no joelho, o goleiro pensa seriamente na aposentadoria e vai tomar sua decisão depois da reapresentação do elenco alviverde, no dia 4 de janeiro. Mesmo que opte por seguir jogando, deve apenas fazer algumas partidas pelo Campeonato Paulista e uma festa de despedida.
Assunção quer que o “Santo” continue, não só pela qualidade técnica debaixo das traves, mas também pela rica história construída dentro do Palmeiras – o auge foi a conquista da Taça Libertadores de 1999. Para o volante, ter Marcos por perto será importante para motivar os mais jovens e fazer o Verdão ter temporada melhor do que a atual.
– A presença dele é importantíssima junto ao grupo, principalmente os mais jovens. O Marcos é um ídolo, ganhou a Libertadores pelo Palmeiras, foi campeão do mundo com a Seleção Brasileira e é uma pessoa que todos respeitam. Com ele vivendo o dia a dia do vestiário, as coisas só melhoram – reconheceu Assunção, em entrevista ao site oficial do Palmeiras.
O volante, porém, sabe das dificuldades enfrentadas por Marcos. O goleiro não entra em campo desde o dia 18 de setembro, em duelo contra o Avaí, e vem sofrendo com a falta de condições físicas para jogar. Por isso, Assunção espera que o amigo reflita bem antes de anunciar seu futuro.
– Não é uma decisão fácil, ainda mais para quem ama o que faz e que tem forte identificação com o clube. Nas conversas que eu tive com o Marcos no final do Campeonato Brasileiro, ele mesmo disse que iria tomar a decisão somente quando voltasse. Vamos esperar, mas por tudo o que ele representa, é claro que a nossa torcida é para que ele fique pelo menos mais um tempo do nosso lado – disse o volante.

Marcos se reapresenta com todo o elenco palmeirense, e na primeira semana de janeiro deve ter novas conversas com o presidente Arnaldo Tirone e o técnico Luiz Felipe Scolari. A expectativa é de que o goleiro fale sobre seu futuro logo nas primeiras semanas de 2012.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Camisa 'limpa': Palmeiras deve começar 2012 sem patrocínio master

Sem a Fiat, de saída, Verdão corre para achar novo parceiro, mas não tem sucesso. Vice revela problemas de relacionamento entre empresa e clube

Willian, Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)Camisa do Palmeiras deverá começar 'limpa' em
2012: clube busca parceiro (Foto: Marcos Ribolli)
O Palmeiras deve começar 2012 com a camisa limpa, sem patrocínio master. A confirmação da saída da Fiat apressou o departamento de marketing do clube na busca por um novo parceiro. No entanto, a diretoria já admite que será difícil fechar com um patrocinador até o fim desta temporada – o contrato com a montadora italiana termina em 31 de dezembro. Outras montadoras, como a chinesa Jac Motors e a coreana Hyundai, estavam cotadas, mas nenhuma negociação avançou.
A demora irrita o presidente Arnaldo Tirone, que prometeu reforços de peso para o técnico Luiz Felipe Scolari em 2012. Sem o dinheiro do patrocínio, porém, aumenta a dificuldade na busca por nomes mais consagrados, perfil pedido pelo comandante.
Vale lembrar que o departamento de marketing sofreu reformulação recente, e Tirone não descarta contratar outros profissionais para o setor. Diretor de marketing, Rubens Reis mostra cautela ao falar sobre o novo patrocínio.
– Estamos resolvendo isso, quando tiver algo concreto eu vou falar. Pouca coisa mudou desde a semana passada, está tudo meio estagnado. Mas vamos fechar por um valor que o Palmeiras merece, não importa se agora ou no ano que vem – afirmou Rubens Reis.
A saída da Fiat foi uma pena, mas acho que ficaram melindrados com algumas coisas"
Walter Munhoz. vice financeiro do Palmeiras
A Fiat pagou R$ 26 milhões em um contrato de 18 meses. Agora, o Verdão quer pelo menos R$ 30 milhões e um vínculo de duração semelhante (ou mais curta). Isso porque o centenário palmeirense é em 2014, e o clube quer acertar com um parceiro mais poderoso por conta do ano comemorativo.
Os motivos da saída da montadora italiana ainda não são esclarecidos pela diretoria. Tirone alega que a crise europeia e ordens vindas da Itália fizeram a Fiat anunciar o fim da parceria. O vice-presidente financeiro Walter Munhoz acredita nessa tese, mas também fala em problemas internos que atrapalharam a relação entre clube e patrocinador.
– A saída da Fiat foi uma pena, dizem que é por causa da crise europeia, mas também acho que ficaram melindrados com algumas coisas, houve alguns problemas. Até agora não tem nada, o marketing está cuidando disso, mas não chegou nada para mim – disse Walter Munhoz, que não quis revelar quais eram os ruídos na comunicação entre as partes.
O Palmeiras também se preocupa com outros patrocínios menores que estão prestes a vencer. A Unimed Seguros, por exemplo, estampa sua marca na parte traseira da camisa e também no uniforme do técnico Luiz Felipe Scolari. O vínculo vence em janeiro, e a diretoria admite que não deve haver renovação.
– Creio que não renovaremos. A Unimed é uma parceira, mas não sei se tem interesse em continuar – explicou Munhoz.
As outras marcas na camisa do Palmeiras são da Skill, Tim e BMG. As duas primeiras rendem, juntas, cerca de R$ 5 milhões anuais aos cofres palmeirenses. A terceira é parte de um acordo que o clube tem com o banco para abater uma dívida que bate na casa dos R$ 30 milhões.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Construtora divulga novas fotos da Arena Palestra

magens mostram as armações e os pilares do futuro estádio do Palmeiras

Arena Palestra (Foto: Divulgação)Novas imagens mostram os pilares da Arena Palestra (Foto: Divulgação)
A WTorre, construtora responsável pela obra da Arena Palestra, divulgou, nesta terça-feira, novas fotos da futura casa do Palmeiras. As fotos mostram as armações e os pilares do estádio. A expectativa da WTorre e da diretoria do Verdão é que a nova casa palmeirense seja inaugurada em abril de 2013.
Nova Arena Palmeiras (Foto: Divulgação)Vista aérea mostra armações da Arena Palestra (Foto: Divulgação)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Patrocinador deixa Palmeiras, e clube quer anunciar substituto até janeiro

Fiat oficializa saída do clube, mas Verdão ainda não recebeu comunicado. Mesmo assim, diretoria já costura acerto por valor maior até o início de 2012


Willian, Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Clássico contra o Corinthians foi último jogo da Fiat
na camisa (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
A marca da Fiat não será mais estampada na camisa do Palmeiras a partir de 2012. A montadora italiana de automóveis anunciou que não vai permanecer como patrocinadora máster do clube na próxima temporada. Por conta da crise financeira na Europa, a Fiat vai se afastar gradativamente do futebol, pelo menos por enquanto. O contrato de patrocínio vence em 31 de dezembro e não será renovado – a parceria de um ano e meio rendeu cerca de R$ 26 milhões aos cofres alviverdes.
Apesar da decisão, o Palmeiras ainda não recebeu um comunicado oficial sobre o fim da parceria. Mas a diretoria já sabe informalmente sobre as intenções da patrocinadora, e por isso busca alternativas. O próximo patrocinador máster também deve ser do setor automotivo: a chinesa Jac Motors e a coreana Hyundai já foram cotadas. Quem conduz o assunto é o diretor de marketing Rubens Reis, que mostra tranquilidade com o assunto.
– Não chegou nada oficial da Fiat ainda, mas já imaginamos a decisão deles. Temos alternativas – afirmou Reis.
O diretor de marketing pretende acertar um novo parceiro até o fim do ano, para que o Palmeiras inicie o Campeonato Paulista já com os novos patrocinadores. O clube espera faturar pelo menos R$ 30 milhões anuais em 2012 e 2013, e fechar um pacote mais graúdo para 2014, ano do centenário alviverde.
Os patrocínios do Banco BMG e Skill Idiomas seguem na camisa do Verdão, além da Unimed Seguros no calção.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Palmeiras inicia 2012 com amistoso ‘de gala’ contra o Ajax, da Holanda

Clube fechou jogo há algumas semanas, e diretoria já fala abertamente sobre duelo. Intenção é apresentar reforços no Pacaembu

Roberto Frizzo em visita à AACD (Foto: Marcos Guerra/Globoesporte.com)Roberto Frizzo confirmou amistoso para janeiro
(Foto: Marcos Guerra/Globoesporte.com)
O Palmeiras vai iniciar a próxima temporada com um adversário de peso, antes mesmo do começo do Campeonato Paulista. Depois do encerramento de 2011 com um empate sem gols contra o Corinthians, no Pacaembu, que valeu o título brasileiro ao rival, a diretoria do Verdão confirmou que fará um amistoso contra o Ajax, da Holanda, no próximo dia 14 de janeiro. O presidente Arnaldo Tirone já havia dado declarações sobre o assunto, reiteradas neste domingo pelo vice-presidente Roberto Frizzo.
– Teremos esse amistoso de gala, contra um grande adversário. Será interessante começar a temporada dessa forma – afirmou o dirigente.
O confronto contra os holandeses tem dois propósitos: lucrar com um jogo festivo antes da temporada oficial, e apresentar os reforços que devem ser contratados para reforçar o time de Luiz Felipe Scolari. A diretoria já tem situações encaminhadas, mas ainda não anuncia qualquer nome para não perder jogadores para outras equipes.
– É uma ideia, mas vamos trabalhar muito em dezembro e depois anunciar nomes. Não comento sobre reforços por enquanto – disse Frizzo.
A Kentaro será a responsável por organizar a partida. A empresa inglesa também é parceira da CBF e tem direitos sobre os amistosos da Seleção Brasileira. A realização da partida foi fechada após uma viagem do presidente Arnaldo Tirone à Europa, há três semanas. Na mesma viagem, Tirone começou a costurar uma parceria maior com a empresa, incluindo contratações e participação nos direitos de jovens jogadores. No entanto, ainda não há definição sobre o assunto.
O elenco do Palmeiras terá um mês de férias e se reapresenta no dia 4 de janeiro. Depois do amistoso, o Verdão tem estreia no Campeonato Paulista marcada para o dia 22 do mesmo mês, contra o Bragantino.

Confusão marca saída do Verdão do estádio; Deola é acusado de agressão

Goleiro teria agredido um torcedor na saída do estádio. Valdivia é acusado de cuspir em rivais que provocavam delegação alviverde no estacionamento

A confusão envolvendo Jorge Henrique e João Vitor que marcou o fim do clássico deste domingo entre Corinthians e Palmeiras não terminou ao apito final do árbitro Wilson Luiz Seneme. Pelos menos nos lados do Verdão, alguns incidentes na saída da delegação alviverde do estádio mancharam a última rodada do Campeonato Brasileiro.
Nos vestiários do Pacaembu, o goleiro Deola foi provocado por um torcedor do Timão e partiu para cima do rival. Um fiscal da Federação Paulista de Futebol que trabalhava nas dependências do estádio confirmou a confusão ao término da partida e disse que viu o jogador palmeirense agredindo uma pessoa. Seguranças do Verdão tiveram trabalho, mas controlaram a situação.
Briga generalizada no final do jogo entre Corinthians e Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)Briga generalizada no final do jogo entre Corinthians e Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)
E os problemas na saída do elenco alviverde do estádio não pararam por aí. Alguns corintianos invadiram a área destinada ao Palmeiras, no estacionamento do Pacaembu, e provocaram os rivais. Após troca de xingamentos, um atleta do Verdão teria cuspido em um rival.
Corintianos presentes no local reclamaram do incidente e acusaram Valdivia de ter aberto a janela do ônibus da delegação palmeirense para responder as provocações e cuspir nos torcedores.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Para Emerson, 'tirar' o Brasileiro do Timão seria um título para o Palmeiras

Atacante pode tornar-se o primeiro jogador tricampeão nacional consecutivo (09/10/11), por três times diferentes: Flamengo, Fluminense e Corinthians

O Campeonato Brasileiro 2011 chegou ao seu último capítulo, e apenas dois times tem a chance de soltar o grito de campeão: Corinthians ou Vasco. E, nos últimos anos, um atacante sabe muito bem o que é isso. Emerson pode tornar-se o primeiro jogador a vencer a competição nacional por três anos consecutivos, com três times diferentes: Flamengo (2009), Fluminense (2010) e, quem sabe, Timão (2011).
Mas para isso, a equipe do Parque São Jorge precisa pelo menos de um empate contra o arquirrival Palmeiras. Para o Sheik, que, suspenso, não entra em campo neste domingo, a vitória para o Verdão vale tanto quanto um título, já que o resultado pode tirar a possibilidade do Corinthians conquistar o pentacampeonato brasileiro.
O narrador e apresentador Cléber Machado entrevistou Emerson para o Esporte Espetacular. O jogador falou sobre a equipe corintiana, os títulos e o clima em 2009 e 2010, problemas com o artilherio Fred, do Fluminense, início de carreira, sonhos, apelido e se vai ficar no Corinthians em 2012.
Confira a entrevista completa com o jogador:
O Corinthians é um time muito bem montado, armado, definido, sabe o que quer. Mesmo se ele não tiver brilho coletivo e individual?
O Corinthians não é "o time", "a sensação". O Corinthians é um time limitado, mas que sabe muito bem o que quer. A gente não tem um Neymar, e conseguimos fazer o que os outros clubes não conseguem. Pegar o Ralf que marca muito bem: 'Ralf, você vai marcar. Liedson, você é o cara que vai fazer o gol'. Então eu acho que cada um dentro do Corinthians sabe muito bem o que pode fazer para a equipe e isso ajuda muito.
Mas não tem jogadores que podem decidir o jogo? Quais são, além de você?
Tem o Adriano, não tão bem como aquele Adriano que a gente conhece, que consegue decidir uma partida, como foi contra o Atlético-MG. Tem o Alex que consegue bater uma falta, como foi contra o Inter, e decidir. Tem o Liedson que é goleador e se sobrar ele vai fazer o gol. Mas a prioridade é a marcação forte, esse é o Tite falando, que lá na frente vai sair o gol. Essa é a filosofia do Corinthians.
Emerson, Liedson e Willian comemoram gol do Corinthians (Foto: Ag. Estado)Emerson, Liedson e Willian comemoram gol do Corinthians (Foto: Ag. Estado)
E a filosofia do Palmeiras?
Não deixar o Corinthians ser campeão Brasileiro. Eles não fizeram um bom ano e está aí um bom jogo que o Palmeiras pode mostrar para o torcedor palmeirense que 'opa, a gente está vivo e 2011 ainda não acabou para a gente'. Tirar um título do Corinthians é como se eles tivessem ganhando um título.
Qual o tamanho da frustração de ser suspenso e não poder jogar contra o Palmeiras?
A sensação de não poder ajudar acaba com o coração de qualquer atleta em um momento desse.
Independentemente do resultado do Brasileirão, o ano que vem é no Corinthians?
Eu quero muito, tenho mais dois anos de Corinthians. Fiz um campeonato legal e vou ter mais um título, se acontecer. Então as propostas aparecem e, inclusive, já tenho algumas. Mas a minha ideia hoje é permanecer no Corinthians.
emerson montagem flamengo fluminense corinthians (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)Flamengo em 2009; Fluminense em 2010; e agora
no Timão (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Você é bom de bola ou é sortudo?
Acho que sou mais sortudo do que bom de bola, né. Mas eu trabalho um pouquinho, e quem trabalha certinho alcança o sucesso.
O que um time precisa ter para ser campeão?
Ter um treinador, como nós temos, muito correto em tudo que faz. E é difícil para ele porque são jogadores de alto nível, de Seleção Brasileira, mas que não tem nenhum tipo de vaidade.
Em 2009, foi assim no Flamengo?
O Flamengo em 2009 não tinha o objetivo de ser campeão brasileiro. Acho que não era esse o pensamento. O estalo foi exatamento quando o Andrade assumiu, porque ele tinha o carinho e o respeito de todos os atletas. Então a galera abraçou com ele a ideia de brigar pelo título. Em 2009 nós jogamos pelo Andrade.
E o Fluminense em 2010?
A gente tinha um grupo competitivo, não era o melhor time do Brasil, mas com o Muricy, ele fez com que a gente acreditasse no título.
E o Fred, você teve algum problema com ele?
Em nenhum momento eu falei que existia dois grupos. Eu não falo com o Fred mais. Falava com ele na época que eu jogava lá. E no dia que houve essa confusão toda, todos os atletas foram ao meu quarto, pedindo para eu não viajar, dizendo que não jogariam, e o único que não foi foi o Fred. Eu fiquei triste porque era um cara que eu respeitava, que eu gostava e admirava como profissional - como profissional continuo admirando. Fiquei muito triste e tenho a consciência que não fiz nada.
Você é do Rio, mas começou no futebol em São Paulo. Por que o São Paulo?
Eu sou de Nova Iguaçu, que é um município do Rio de Janeiro, da Baixada Fluminense, e no bairro que eu morava eu conheci o Cláudio, que foi lateral do São Paulo e do Palmeiras. Ele era meu vizinho, eu tinha muita amizade com os irmãos dele, e ele me via jogando nos campos de várzea e me convidou para vir para o São Paulo. Eu fiz o teste com 436 crianças, com 14 anos, e só eu passei.
Vinte anos depois, o sonho se realizou? Sonho de garoto de ter uma vida mais legal e poder oferecer para sua família uma vida mais legal?
Se realizou. Eu não consigo sair daquela realidade lá de trás, lá de Nova Iguaçu. Eu não consigo esquecer Nova Iguaçu, do barraquinho onde eu morava. Eu gosto, porque eu valorizo, curto muito e faço meus filhos valorizarem tudo isso porque não veio de graça. Já levei eles lá e o Emerson não queria descer no lugar que eu morei.
Quando você veio do Qatar te chamarm de Sheik. Você gosta do apelido?
Não, eu gosto de Emerson. Recebi o apelido, carinhosamente, de um grande amigo, aqui no Brasil. Lá era brincadeira, aqui virou apelido.
O que o Emerson tem mais a conquistar?
Ser o primeiro tricampeão brasileir por três clubes diferentes, por três anos seguidos, isso é uma coisa que o garoto de Nova Iguaçu não sonhou e hoje vê que isso é real e pode acontecer. Então seria bacana para a minha carreira, ótimo contar isso para os meus filhos daqui a dez, 15 anos. Que eu sou o único ou fui o primeiro. Hoje eu só penso nisso.