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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Em boa fase, Valdivia diz: 'Vencer o Corinthians é questão de honra'

Mago comemora 'virada antecipada' de pior ano de sua carreira e quer brindar reviravolta com vitória sobre o Timão

Valdivia no treino do Palmeiras (Foto: Cesar Greco / Fotoarena / AE)Depois de sofrer com lesões e polêmicas, Valdivia
está em alta (Foto: Cesar Greco / Fotoarena / AE)
A temporada de Valdivia não foi das melhores. Prejudicado por lesões e envolvido em polêmicas, o Mago chegou a afirmar que este é o pior ano de sua carreira. Dois mil e onze ainda não acabou, mas o meia chileno parece já celebrar a virada. Depois de ficar fora de três jogos por conta de uma suspensão, ele voltou para a reta final de ânimo renovado e foi o pilar do Palmeiras nas vitórias sobre o Bahia e sobre o rival São Paulo. As boas atuações renderam elogios do técnico Luiz Felipe Scolari.
- Esse é o Valdivia que todos querem ver. Tomara que ele continue assim no ano que vem - disse Felipão.
O Palmeiras não tem mais nada a conquistar neste Brasileirão. O time do Palestra Itália não tem mais chances de se classificar para a Libertadores nem corre risco de rebaixamento, além de já ter garantido uma vaga na Copa Sul-Americana. No entanto, o Valdivia já traçou seu objetivo: ser o estraga-prazeres na festa dos rivais. Ele já ajudou a deixar o Tricolor em maus lençóis na disputa por uma lugar na Libertadores e, agora, quer aproveitar a boa fase para ser uma pedra no caminho do Timão, no próximo domingo, às 17h (horário de Brasília), no Pacaembu.
- Agora é questão de honra. A gente precisa ganhar do Corinthians de qualquer maneira - disse Valdivia.
Vencer o Corinthians é questão de honra"
Valdivia
O chileno ainda não balançou a rede, mas voltou a aprontar. Diante do São Paulo, Valdivia organizou o meio-campo alviverde e ainda deu um passe na medida para Fernandão, que carimbou a trave de Rogério Ceni. De tanto chamar o jogo para si, o meia foi caçado nas duas últimas partidas - sofreu 11 faltas.
A “virada de ano antecipada” do Mago tem um dedo de Felipão. Ele, junto com a comissão técnica alviverde, vem tendo um cuidado extra com a condição física do chileno. Valdivia foi poupado de dois treinos só na última semana para fazer reforço muscular.
- Agora ele não tem mais lesão e está muito bem cuidado. Aliás, deixamos de trabalhar alguns dias da semana para que ele chegasse nessa condição - disse Felipão.

Sem polemizar, treinador do Verdão levanta bandeira branca para rival

Felipão não guarda nenhuma mágoa de Tite e não vê problema em cumprimentá-lo no clássico do próximo domingo, no Pacaembu

Montagem Felipão e Tite, Palmeiras x Corinthians (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com) Felipão e Tite têm uma rixa que vem desde o
Paulista (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Desde o Campeonato Paulista deste ano a relação entre Felipão e Tite foi rompida. Na ocasião, o técnico do Corinthians ficou irritado com as reclamações do palmeirense e, de sua área técnica, gesticulou contra o rival. Depois desse episódio, os dois nunca mais se falaram. No próximo domingo, eles voltarão a se encontrar em outro momento decisivo da temporada, já que Corinthians e Palmeiras se enfrentam na última rodada do Brasileiro em partida que pode dar ao Timão o título da competição. Sem demonstrar qualquer tipo de mágoa, Felipão não vê problema em cumprimentar o adversário, mas à sua maneira.
– Posso cumprimentá-lo à medida que aconteça uma situação normal. Por que eu tenho de me dirigir a ele e ele tem de se dirigir a mim? A minha amizade com ele permanece a mesma, independentemente do que ele pensa – disse Felipão.
Discípulo de Felipão, Tite seguiu os passos do comandante alviverde no início de carreira e sempre procurou orientações no antigo tutor. Porém, polêmicas entre os dois nas últimas temporadas colocaram fim a um relacionamento amistoso.
No futebol, os dois têm trajetórias parecidas. São gaúchos, passaram por equipes pequenas no Rio Grande do Sul e se projetaram no futebol nacional depois de conquistarem títulos pelo Grêmio. Porém, a coleção de títulos do treinador do Palmeiras é superior à do técnico corintiano.
Enquanto Tite luta para conquistar seu primeiro Campeonato Brasileiro, Felipão tem um título nacional (com o Grêmio, em 1996), duas Taças Libertadores da América (com o Grêmio, em 1995, e com o Palmeiras, em 1999) e o mais importante de todos: o pentacampeonato mundial com a Seleção Brasileira, na Copa do Mundo do Japão e Coreia do Sul, em 2002.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pela internet, corintianos esgotam ingressos do clássico contra Verdão

Timão informa que alguns dos 34 mil bilhetes ainda poderão retornar ao sistema caso torcedores não confirmem a compra nas próximas horas

torcida corinthians pacaembu (Foto: Marcos Ribolli/ GLOBOESPORTE.COM)Torcida do Timão vai lotar o Pacaembu na última
rodada (Foto: Marcos Ribolli/ GLOBOESPORTE.COM)
Não há mais ingressos para o clássico entre Corinthians e Palmeiras, dia 4 de dezembro, às 17h (de Brasília), no Pacaembu, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. A comercialização das 34 mil entradas foi realizada apenas pela internet.

Os membros do plano Fiel Torcedor adquiriram 27 mil bilhetes antecipadamente, restando apenas sete mil, que foram colocados à disposição, também pela rede de computadores, a partir de 0h desta quarta-feira (o Palmeiras tem direito a dois mil). Eles acabaram por volta das 9h.

O Corinthians informa que alguns bilhetes ainda poderão retornar ao sistema, já que os torcedores precisarão confirmar a compra nas próximas horas. Quem não fizer isso, perderá o ingresso, que voltará a ficar disponível a outros interessados.
O clássico poderá ser de festa para os corintianos. O Timão será campeão brasileiro com uma rodada de antecedência se vencer o Figueirense, neste domingo, às 17h, em Florianópolis, e o Vasco tropeçar diante do Fluminense, no mesmo horário, no Engenhão.

domingo, 20 de novembro de 2011

Bahia e Palmeiras duelam em Pituaçu para exorcizar chances de degola

As duas equipes precisam do triunfo para garantir a permanência na Série A. Confronto será realizado às 19h (horário de Brasília), em Pituaçu

Próximos na tabela, Bahia e Palmeiras duelam neste domingo, às 19h (horário de Brasília), no estádio de Pituaçu, dispostos a colocar um ponto final em qualquer possibilidade de rebaixamento. De quebra, o vencedor do confronto fica mais perto de uma vaga na Copa Sul-Americana de 2012.
Com 43 pontos, o Verdão só precisa de mais um para se livrar de vez do risco de degola. Os empates contra Grêmio e Vasco, porém, já trouxeram a sensação de alívio ao time, que começa a planejar um 2012 mais “gordo” para Felipão, com reforços conhecidos e um time mais competitivo.
Já o Bahia de Joel Santana, que precisa de mais dois pontos, quer a vitória de qualquer maneira para chegar nas duas rodadas finais pensando apenas na vaga na Copa Sul-Americana - o que, no Tricolor, é encarado como uma grande conquista. Desde 1989, quando foi eliminado da Taça Libertadores da América nas quartas de final pelo Inter, o Bahia não sabe o que é disputar um torneio continental.
O Palmeiras não vence uma partida pela Série A desde a 24ª rodada, no dia 22 de setembro. Já o Bahia, antes de ser derrotado para o Internacional, no meio de semana, havia conquistado dois importantes triunfos contra São Paulo e Atletico-GO.
Além das atrações dentro de campo, a partida marcará o encontro de dois dos maiores treinadores do futebol brasileiro, e com passagens pelo futebol internacional: Joel Santana e Luiz Felipe Scolari. Amigos de loga data, Joel e Felipão já protagonizaram bonitas cenas fora das quatro linhas. Um destes episódios aconteceu no ano passado, na partida entre Botafogo e Palmeiras, no Pacaembu: o treinador do Bahia, que comandava a equipe carioca, recebeu Felipão com beijos no rosto. Outro atrativo deve ser a torcida: mais de 23 mil ingressos foram vendidos de forma antecipada, e a expectativa é que o estádio de Pituaçu receba um grande público.
O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances da partida em Tempo Real, com vídeos exclusivos.


header as escalações 2
Bahia: Joel Santana tem problemas nas duas laterais e no meio-campo. Sem o lateral-direito Marcos e o volante Fabinho, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, mais o lateral-esquerdo Dodô, que está fora do campeonato devido a uma grave lesão no joelho, 'Papai' Joel ainda não sabe que tive vai mandar a campo. A expectativa é de que o treinador escale o jovem atacante Gabriel na lateral direita, o volante Helder na esquerda e Marcone no meio. No entanto, existem outras possibilidades. Joel pode escalar o time com três zagueiros, e manter Danny Morais na equipe, ao lado de Titi e Paulo Miranda, que retornam de suspensão, ou colocar o time mais ofensivo, mantendo Júnior ao lado de Souza, que também retorna de suspensão.
Palmeiras: com o retorno de Valdívia, o Palmeiras volta a ter um meia clássico de armação. Assim, Luan permanece no ataque ao lado de Ricardo Bueno. Depois de um campeonato cheio de mudanças, Felipão quer alterar o mínimo possível o time, que entra em campo com Deola; Cicinho, Leandro Amaro, Thiago Heleno e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik e Valdivia; Luan e Ricardo Bueno.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Bahia: Marcos e Fabinho, suspensos pelo terceiro cartão amarelo; Dodô, com uma lesão no joelho; Ávine, em recondicionamento fisíco.
Palmeiras: Maurício Ramos e Maikon Leite, recuperando-se de lesões musculares, e o goleiro Marcos, que treina com o elenco mas não reúne condições físicas ideais para jogar.
header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Bahia: Ávine, Diones, Maranhão, Souza, Ricardinho, Tiago e Maranhão.
Palmeiras: Henrique, Márcio Araújo, Pedro Carmona, Thiago Heleno e Valdivia.
header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Cláudio Francisco Lima e Silva (SE) apita a partida, auxiliado por Dibert Pedrosa Moisés (Fifa/RJ) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE). Este será o primeiro jogo que Cláudio Francisco participará pela Série A deste ano.

header fique de olho 2
Bahia:
o atacante Souza está de volta ao time depois de cumprir suspensão. Artilheiro do time com dez gols, Souza vive o seu melhor momento no Tricolor desde sua contratação pelo clube. Após a chegada de Joel Santana, o jogador voltou a ser titular absoluto e é a grande esperança de vitórias para a torcida do Bahia.
Palmeiras: de volta após três jogos de suspensão, Valdivia quer um fim de temporada satisfatório para entrar mais tranquilo nas férias e começar 2012 com outro espírito. Livre das lesões há alguns meses, o Mago precisa agora de uma sequência para voltar a mostrar o bom futebol que o fez ser respeitado no clube.header o que eles disseram

Joel Santana, técnico do Bahia:Vamos passar dificuldades, mas vamos jogar o jogo do ano. Eu olhei para eles e disse: 'Esse é o jogo do povo. O jogo de uma torcida'. Temos que resolver esse problema e quem resolve é jogador”.
Luiz Felipe Scolari, técnico do Palmeiras :Nossa equipe está frustrada com essa temporada ruim, mas já fizemos dois bons jogos e vamos terminar bem. Tudo o que fizemos em 2011 serve para mostrar que tem coisa errada precisando melhorar”.
header números e curiosidades

* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia
* O Bahia não vence o Palmeiras em Salvador 1988, quando derrotou o time paulista por 1 a 0 com gol de Pereira.
* Essa será a primeira vez que as duas equipes vão se enfrentar no estádio de Pituaçu. Todos os 14 confrontos em Salvador foram realizados na Fonte Nova.
* A última vez que as duas equipes entraram em campo na capital baiana foi pelo Brasileiro de 2000. Na Fonte Nova, o Palmeiras venceu por 2 a 1, gols de Juninho e Tuta. Jorge Wagner marcou para o time baiano.

Sem Marcos há 11 jogos, Verdão se prepara para aposentadoria de ídolo

Com dores crônicas, goleiro tem retorno considerado muito difícil e pode até não jogar mais. Felipão e diretoria o querem contribuindo fora de campo


A aposentadoria de Marcos já era esperada para o fim desta temporada, mas ela se torna mais próxima a cada jogo em que as dores superam as vontades do goleiro de estar em campo ajudando o Palmeiras. Tem sido assim há 11 rodadas, desde o último jogo do “Santo” na meta alviverde, contra o Avaí, em 18 de setembro. A três jogos do fim do Campeonato Brasileiro, Marcos continua sentindo dores e não deve mais entrar em campo em 2011. Nem em 2012. No clube, diretoria e comissão técnica já preparam a despedida do goleiro dos gramados.
O contrato de Marcos vence em 31 de dezembro e não deve ser renovado. Ao menos com ele dentro de campo. O presidente Arnaldo Tirone e o técnico Luiz Felipe Scolari estudam uma forma de manter o “Santo” no clube, mesmo que ele não possa mais contribuir com suas defesas. Conversas quase diárias com o preparador de goleiros Carlos Pracidelli fazem Felipão ter a certeza de que dificilmente Marcos voltará a jogar profissionalmente.
marcos treino palmeiras (Foto: Agência Estado)O goleiro Marcos, durante treino do Palmeiras na Academia de Futebol (Foto: Agência Estado)
– Não tem previsão de volta, é o Marcos quem vai me dizer. Sempre que eu faço convocação para os jogos, peço primeiro a opinião do Pracidelli, aí vejo a reação do Marcos no trabalho e converso com ele. Se um dia da semana que vem ele disser que pode jogar, ele volta. Mas acho difícil – afirmou Felipão, com semblante desanimado.
– Jogar no ano que vem também é muito difícil. Se ele não consegue jogar agora, para o ano que vem é quase impossível. Como pessoa, membro de uma equipe, imagem de nossa equipe, deve continuar – completou o técnico.
A aposentadoria do goleiro faz Felipão dar confiança aos sucessores de Marcos no elenco. Deola vai iniciar a temporada 2012 como titular e já ganha atenção especial do técnico e de Carlos Pracidelli. Tratado como um dos pilares da equipe, Deola tem moral com o técnico e a diretoria, e é tido como exemplo oposto ao atacante Kleber, que deixou o clube após briga com Luiz Felipe Scolari.
Os outros goleiros do elenco, Fábio e Raphael, são vistos como opções para o futuro. Os dois são crias da casa e já foram muito elogiados por Luiz Felipe Scolari. Com a iminência do adeus de Marcos, a dupla pode sonhar com mais espaço nos próximos campeonatos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Entrega? Palmeiras busca empate com o Vasco e ajuda rival Corinthians

Precisando de pontos para fugir da degola, Verdão busca o 1 a 1 e fica praticamente livre. Cariocas veem Timão abrir dois pontos na liderança

Por Diego Ribeiro e Leandro Canônico São Paulo
O atual Palmeiras pode não ser um primor de técnica ou jogo bonito, mas dignidade não falta aos comandados de Luiz Felipe Scolari. Nesta quarta-feira, ainda precisando de pontos para fugir do rebaixamento, o Verdão somou mais um e ajudou o rival Corinthians ao empatar por 1 a 1 com o Vasco, no Pacaembu. Muito abaixo da média, o time carioca até saiu na frente, com Dedé, mas não segurou a pressão alviverde no segundo tempo e deixou o Timão abrir dois pontos de vantagem na ponta do Campeonato Brasileiro.
Nos primeiros dez minutos, a equipe de Cristóvão Borges manteve o nível das atuações anteriores e encurralou os donos da casa. Depois, porém, se perdeu e chegou a lembrar o Palmeiras de seus piores dias da temporada. O empate leva o Vasco aos 62 pontos, ainda na vice-liderança, mas vendo o Corinthians com 64 após bater o Ceará por 1 a 0, em Fortaleza.
Jogando sua vida para evitar o risco de rebaixamento, o Palmeiras chega aos 43, ultrapassa Bahia e Atlético-GO, e mantém uma distância de seis pontos para a zona da degola, a três rodadas do fim do Brasileirão. Dentro de suas limitações, o Verdão atuou bem pelo segundo jogo seguido. No entanto, já são dez jogos sem vitórias.
Na próxima rodada, o Vasco terá a chance de assumir a liderança de maneira provisória: recebe o Avaí em São Januário, às 19h de sábado. No dia seguinte, o Palmeiras visita o Bahia em Pituaçu, às 19h.
Iluminado, de novo...
Não deu tempo nem de os palmeirenses se ajeitarem na gelada arquibancada do Pacaembu. O Vasco mostrou que queria logo resolver a partida e encurralou o time da casa em seu campo de defesa, adiantando a marcação e apostando na fase iluminada daquele que é, hoje, o melhor jogador da equipe. Logo aos três minutos, foi o zagueiro Dedé quem subiu sozinho na pequena área, contou com uma saída errada de Deola e aproveitou sem problemas o escanteio cobrado por Felipe: 1 a 0 rápido, eficiente e preciso - no melhor estilo Dedé. Quarto gol nos últimos três jogos.
Com a vida resolvida lá na frente, Dedé voltou à sua função inicial e não perdeu uma bola aérea sequer, justamente na principal arma do Palmeiras. Marcos Assunção, sempre de falta, exigiu duas belas defesas de Fernando Prass. Com a bola no chão, tem faltado inspiração, mas ao menos se manteve a disposição do empate por 2 a 2 com o Grêmio - foi o suficiente para uma pequena pressão sobre o rival.
O problema é que o domínio aéreo de Dedé forçou o Verdão a jogar com tabelas e jogadas rápidas de seus atacantes. Isso, o time de Luiz Felipe Scolari não tem. Para variar, o Palmeiras martelou demais e não conseguiu nada. E para variar novamente, o Vasco apostou na rapidez de seus jogadores ofensivos e quase marcou o segundo. Diego Souza, pelo lado esquerdo, puxou pelo menos duas situações de perigo à defesa alviverde. Deola precisou intervir.
Na arquibancada, a torcida vascaína se inflamou a cada toque na bola de Dedé. A torcida palmeirense, em maior número, limitou-se a reclamar de cada erro bobo de passe no meio-campo, ainda assim sem muito entusiasmo. O público presente no Pacaembu representou bem o atual estado de espírito de cada equipe.
Cicinho e Felipe, Palmeiras x Vasco (Foto: Sergio Neves/Agência Estado)O palmeirense Cicinho e o vascaíno Felipe disputam lance (Foto: Sergio Neves/Agência Estado)
Entrega? Só no bom sentido
Meio desligado, o Vasco deu campo para o rival no início da segunda etapa. E o Palmeiras avançava, aos trancos e barrancos, e levava mais perigo a Fernando Prass. Felipão percebeu o bom momento e resolveu inovar nas alterações, algo que não fazia há algum tempo: lançou os esquecidos Pedro Carmona e Dinei, que deram nova dinâmica ao ataque palmeirense.
Logo no primeiro lance com os dois em campo, saiu o empate que já era justo. Aos 18, após cobrança de escanteio de Assunção e confusão na área, Dinei atrapalhou Prass e a bola sobrou limpa para Luan, ilha de lucidez no ataque alviverde. De frente para o gol, o atacante teve tranquilidade para dar um leve toque para o fundo da rede: 1 a 1.
Aí a equipe da casa finalmente cresceu e provou que ainda tem valor. A torcida vascaína, já mais apreensiva, clamava pela entrada de Elton - o time passou quase 70 minutos sem centroavante de referência na área. Cristóvão Borges atendeu ao pedido, e o Vasco tentou se reorganizar, até o placar eletrônico entrar em ação: em Fortaleza, Ceará 0 x 1 Corinthians. Pressão extra para os cariocas, que gritaram da arquibancada: “Entrega, entrega”. O Palmeiras se entregou, no sentido positivo, correndo ainda mais e buscando o gol da virada.
Os papéis se inverteram. O Palmeiras mostrou a organização que foi marca do Vasco no campeonato inteiro, enquanto o time cruz-maltino, ao contrário, apresentou um desespero típico do Verdão em seus dias mais difíceis da temporada. Felipe perdeu chance incrível dentro da área, Dedé levou mais perigo na bola aérea, e Bernardo, que entrou na vaga de Éder Luis, pouco fez. O empate prevaleceu, com mais um passo alviverde rumo à salvação e uma ajuda involuntária ao rival histórico.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Felipão vê Palmeiras inseguro com série negativa no Brasileirão

Técnico admite que jogadores estão ansiosos por não conseguirem vencer há oito jogos no campeonato. Próximo desafio é contra o Grêmio, no Sul

felipão palmeiras palmeiras (Foto: Mauro Pimentel / Agência Estado)Felipão admite que os atletas do Palmeiras estão
ansiosos (Foto: Mauro Pimentel / Agência Estado)
O técnico Luiz Felipe Scolari reconhece que a série negativa do Palmeiras tem deixado os jogadores inseguros. Há oito jogos sem vitória, o time ocupa a 13ª colocação, com 41 pontos – sete a mais que o Cruzeiro, primeiro time na linha de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
– Nós todos temos ansiedade pela dificuldade de conseguirmos resultados. Temos conversado e notamos que eles estão preocupados com o mau momento, apesar de se esforçarem para superar – avaliou o treinador palmeirense.
A última vitória do Alviverde no campeonato foi em setembro - 1 a 0 sobre o Ceará, no Canindé. Depois disso, o time perdeu cinco jogos e empatou três, despencando na tabela de classificação.
– Notamos que alguns jogadores estão tendo dificuldades, pois nunca viveram isso e a cobrança tem de ser diferente. Se aparecesse um ou dois resultados, tudo modificaria. Mas como não aparece, aumentam as dificuldades, o gol parece pequeno e tudo dá errado. Um balão vira um contra-ataque. Agora é sair deste ambiente com um resultado para dar uma melhorada na equipe.
O Palmeiras volta a jogar pelo Brasileiro neste domingo, contra o Grêmio, no Olímpico. Para a partida, Felipão não poderá contar com Rivaldo, Valdivia, Chico, João Vitor e Maurício Ramos, todos suspensos.
 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

‘Loucademia’ de Futebol: erros que derrubaram o Verdão no Brasileirão

Briga por contratações duvidosas, problemas no time e dirigentes batendo cabeça: em campo: Palmeiras sente desorganização e já teme rebaixamento

Felipão na partida do Palmeiras (Foto: Cesar Greco / Ag. Estado)Felipão grita à beira do gramado: dificuldades para
arrumar o time (Foto: Cesar Greco / Ag. Estado)
O Palmeiras do segundo semestre de 2011 prima pela falta de sintonia entre seus principais nomes. Uma série de erros de planejamento dentro e fora de campo culminou na fraca campanha da equipe no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Com 41 pontos, a sete da zona de rebaixamento, o Verdão paga pelos equívocos, picuinhas e contratações que não deram certo. A cinco jogos do fim do Brasileirão, a intenção é se livrar logo do risco de degola e planejar a próxima temporada para evitar a repetição dos problemas.
De longe, a diretoria tenta buscar alternativas para melhorar o ambiente. Todos os problemas estouraram justamente após o início do segundo turno. Em 14 jogos, o Verdão só venceu um, contra o Ceará, no Canindé.
Briga por jogadores de “baixo escalão”
O técnico Luiz Felipe Scolari brigou com a diretoria para ter jogadores que hoje, curiosamente, não aproveita. O principal caso é o do meia Pedro Carmona, que chegou a abandonar a concentração do Criciúma para acertar sua transferência para o Verdão – ele estava emprestado ao clube catarinense e pertencia ao São José-RS. Depois que chegou ao Palestra, porém, fez apenas dois jogos e hoje sequer é relacionado.
Outro caso é o do lateral-esquerdo Gerley, que custou R$ 1,3 milhão aos cofres do Palmeiras. Observado e aprovado pelo supervisor de futebol Galeano, o jogador denotou um grande esforço da diretoria para contratá-lo. Com o aval de Galeano, seu homem de confiança, Felipão deu chances ao lateral, mas o colocou na geladeira depois de uma expulsão contra o Avaí.
A posição de centroavante também já deu dor de cabeça no Palmeiras. Desde o início do ano, Felipão pedia um autêntico camisa 9 para ficar fixo na área, e a diretoria atendeu com Wellington Paulista, ex-Cruzeiro. Nas poucas oportunidades que teve, porém, foi escalado para jogar pelas pontas, função que tem dificuldades de exercer. Sentindo-se “queimado” pelo técnico, o centroavante pediu para sair e acabou retornando ao Cruzeiro. Hoje, Fernandão e Ricardo Bueno tentam exercer essa função – ambos foram indicados pelo treinador, que inclusive brigou com a diretoria para trazer Bueno.
Caso Kleber une, mas também racha
Em um primeiro momento, o afastamento do atacante Kleber deixou o elenco mais unido e fechado, o que resultou no empate por 1 a 1 com o Flamengo, um dia depois da briga do jogador com Felipão. Ao mesmo tempo, porém, o técnico perdeu o comando do time e não conseguiu mais retomá-lo. Com exceção de jogadores mais próximos, como Luan e Marcos Assunção, Luiz Felipe Scolari não tem mais a simpatia geral do elenco, principalmente dos mais jovens.
O “racha” entre técnico e elenco se acentuou em uma reunião fechada dos jogadores com o gerente de futebol César Sampaio. Alguns questionaram os métodos de Felipão e reclamaram do fato de o comandante expor demais seus jogadores após resultados negativos – mesma reclamação feita por Kleber no ato de seu afastamento.
Rivalidade dentro da cúpula do clube
A contratação do gerente de futebol César Sampaio serve para tentar organizar o clube, mas o novo funcionário do Palmeiras precisa fazer sua atuação não coincidir com a do supervisor de futebol Galeano e do gerente administrativo Sergio do Prado. César, aliás, vem para ser conciliador entre os dois lados – Galeano é próximo de Felipão, e Sergio tem apoio do vice-presidente Roberto Frizzo.
Técnico e dirigente não se bicam há algum tempo, mas a negociação de Kleber com o Grêmio serve para promover uma reaproximação. No elenco, os desentendimentos entre direção e comissão técnica são vistos como perigosos, já que os jogadores se sentem “desamparados” pelos dois lados.
Falta de padrão de jogo
Ainda unanimidade para a torcida, Felipão tem insistido em jogadores que colecionam atuações abaixo da média, casos de Rivaldo, Tinga e Ricardo Bueno. Parte dos palmeirenses já começa a perder a paciência com o técnico, que não consegue armar uma equipe competitiva nessa reta final de Brasileirão. Com poucos recursos, o técnico costuma escalar uma linha de três meias – Luan pela esquerda, Valdivia ou Tinga pelo meio, e Maikon Leite pela direita. No comando do ataque, Ricardo Bueno ou Fernandão. O esquema engessado é facilmente neutralizado pelos adversários.
Quando tentou inovar, o técnico também não obteve sucesso. Contra o Santos, na Vila Belmiro, escalou três zagueiros altos (Maurício Ramos, Henrique e Thiago Heleno) e mesmo assim perdeu com um gol de cabeça de Borges, bem mais baixo do que o trio. Diante do Coritiba, em Barueri, a escolha foi por três volantes: Chico, Marcos Assunção e João Vitor não conseguiram conter o rápido ataque da equipe paranaense. O próprio Felipão admitiu que falta padrão de jogo ao Palmeiras, que não conseguiu repetir a escalação por dois jogos consecutivos em 33 rodadas de Brasileirão.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Técnico diz que Palmeiras precisa de uma vitória para se livrar do risco de degola. Papo já faz parte do cotidiano há quatro jogos – com quatro derrotas Por Diego Ribeiro São Paulo Felipão durante coletiva do Palmeiras (Foto: Ayrton Vignola / Agência Estado)Felipão admite que situação é complicada (Foto: Ayrton Vignola / Agência Estado) O Palmeiras sabe que os 41 pontos somados na tabela do Campeonato Brasileiro são insuficientes para o time respirar aliviado com a fuga do rebaixamento. O técnico Luiz Felipe Scolari já definiu, há quatro rodadas, que 44 é o número ideal para o time se livrar de vez do perigo, mas está difícil chegar nessa marca. Desde que tirou essa conclusão, Felipão viu o Verdão perder os quatro jogos que disputou. Por isso, a preocupação aumenta a cada novo revés – o último foi contra o Coritiba, neste domingo, por 2 a 0. Na parte de baixo, os rivais vão subindo aos poucos. No fim de semana, Ceará, Atlético-PR, Bahia e Atlético-MG venceram seus jogos e se aproximaram do Palmeiras. Sem jogar bem no segundo turno do Brasileirão, a situação do Verdão é mais preocupante pelo futebol jogado do que propriamente pela pontuação. Por isso, Luiz Felipe Scolari espera que os três pontos necessários sejam conquistados rapidamente, de preferência já no próximo domingo, contra o Grêmio, no Olímpico. – Nós estamos jogando a vida há três, quatro, cinco jogos... Tento mostrar isso em todos os jogos, e na palestra digo que nossa vida, hoje, são três pontos. Estamos mostrando isso há alguns jogos, que nossa vida é salva com três pontos. Mas não estamos fazendo nada para que dê certo – afirmou Felipão. A preocupação que vem do campo se transfere para a torcida, que começa a fazer contas e analisar os últimos jogos do campeonato. Após a derrota para o Coxa, elenco e comissão técnica voltaram a falar em “vergonha” pelas más atuações. – É legal que o jogador sinta que é um momento horrível do nosso time. Só temos de fazer o trabalho de casa, que é somar os três pontos rapidamente – avisou o técnico. No segundo turno, o Palmeiras conquistou apenas nove pontos em 14 jogos e tem a segunda pior campanha dessa parte do Brasileirão, acima do Cruzeiro. O momento é de queda, e por isso a preocupação é válida. Até o fim da competição, o time pega, além do Grêmio, Vasco, Bahia, São Paulo e Corinthians.

Técnico diz que Palmeiras precisa de uma vitória para se livrar do risco de degola. Papo já faz parte do cotidiano há quatro jogos – com quatro derrotas

Felipão durante coletiva do Palmeiras (Foto: Ayrton Vignola / Agência Estado)Felipão admite que situação é complicada
(Foto: Ayrton Vignola / Agência Estado)
O Palmeiras sabe que os 41 pontos somados na tabela do Campeonato Brasileiro são insuficientes para o time respirar aliviado com a fuga do rebaixamento. O técnico Luiz Felipe Scolari já definiu, há quatro rodadas, que 44 é o número ideal para o time se livrar de vez do perigo, mas está difícil chegar nessa marca. Desde que tirou essa conclusão, Felipão viu o Verdão perder os quatro jogos que disputou. Por isso, a preocupação aumenta a cada novo revés – o último foi contra o Coritiba, neste domingo, por 2 a 0.
Na parte de baixo, os rivais vão subindo aos poucos. No fim de semana, Ceará, Atlético-PR, Bahia e Atlético-MG venceram seus jogos e se aproximaram do Palmeiras. Sem jogar bem no segundo turno do Brasileirão, a situação do Verdão é mais preocupante pelo futebol jogado do que propriamente pela pontuação. Por isso, Luiz Felipe Scolari espera que os três pontos necessários sejam conquistados rapidamente, de preferência já no próximo domingo, contra o Grêmio, no Olímpico.
– Nós estamos jogando a vida há três, quatro, cinco jogos... Tento mostrar isso em todos os jogos, e na palestra digo que nossa vida, hoje, são três pontos. Estamos mostrando isso há alguns jogos, que nossa vida é salva com três pontos. Mas não estamos fazendo nada para que dê certo – afirmou Felipão.
A preocupação que vem do campo se transfere para a torcida, que começa a fazer contas e analisar os últimos jogos do campeonato. Após a derrota para o Coxa, elenco e comissão técnica voltaram a falar em “vergonha” pelas más atuações.
– É legal que o jogador sinta que é um momento horrível do nosso time. Só temos de fazer o trabalho de casa, que é somar os três pontos rapidamente – avisou o técnico.
No segundo turno, o Palmeiras conquistou apenas nove pontos em 14 jogos e tem a segunda pior campanha dessa parte do Brasileirão, acima do Cruzeiro. O momento é de queda, e por isso a preocupação é válida. Até o fim da competição, o time pega, além do Grêmio, Vasco, Bahia, São Paulo e Corinthians.

Derrota para o Coxa deixa Felipão sem justificativas: ‘Tudo dá errado’

Técnico repete explicações de tropeços anteriores e admite que ansiedade tem atrapalhado. Atacantes perderam gols e time sofreu contra-ataques

O técnico Luiz Felipe Scolari não sabe mais como explicar as seguidas derrotas do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Por isso, as entrevistas depois dos jogos ficaram até repetitivas por conta das tentativas de justificar mais um resultado negativo na competição. A derrota por 2 a 0 para o Coritiba, neste domingo, na Arena Barueri (veja os melhores momentos do jogo no vídeo ao lado), não fugiu à regra. Sem saber o que dizer depois de mais uma atuação ruim da equipe, o técnico foi breve ao analisar o resultado.
– Na soma geral o Coritiba foi melhor e mereceu nos vencer – resumiu.
Os dois gols do Coxa saíram em contra-ataques produzidos pelo Palmeiras após erros bobos no setor ofensivo. Bastante irritado na beira do gramado, Felipão reconheceu que os pequenos deslizes têm custado caro ao time, que se perde em campo após sofrer gols.
– Tem de continuar trabalhando como temos feito, nada vai fazer com que mude, a não ser a sequência do trabalho. Nesse momento estamos em uma situação em que tudo dá errado, por isso temos de ter mais cuidado em determinados lances e pronto. É seguir em frente – afirmou.
O técnico também reconheceu que o Palmeiras é um time sem padrão de jogo. Os desfalques corriqueiros contribuíram, já que Felipão jamais conseguiu repetir a escalação por dois jogos seguidos em 33 rodadas de Brasileirão. Neste domingo, faltou criatividade em todos os setores, principalmente no meio-campo – sem Valdivia, foi Tinga quem teve de armar as jogadas, sem sucesso.
– Se eu dissesse que tem um padrão de jogo, teria de ter resultados melhores. O padrão está totalmente errado, de alguma forma tudo o que se planeja não tem dado certo. Mas falta padrão de jogo – disse Felipão.
Com 41 pontos e risco (pequeno) de rebaixamento, o Palmeiras volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Grêmio, às 17h (de Brasília), no Olímpico.
Felipão Scolari Palmeiras (Foto: Ag. Estado)Felipão se desespera com erros do Palmeiras contra o Coritiba em Barueri (Foto: Ag. Estado)

Após nova derrota, Deola é o único a descartar rebaixamento no Verdão

Jogadores saem de Barueri dizendo que situação é preocupante no Brasileirão. Mas goleiro discorda e passa mensagem positiva à torcida

Sem poder de reação, o Palmeiras perdeu seu quarto jogo seguido no Brasileiro e mostra cada vez mais preocupação com a parte de baixo da tabela. A derrota por 2 a 0 para o Coritiba, neste domingo, na Arena Barueri, manteve a equipe com 41 pontos, agora a sete de Cruzeiro e Atlético-PR, que abrem a zona de rebaixamento. O desânimo no elenco foi quase geral após o novo tropeço – entre lamentações, apenas o goleiro Deola tentou passar uma mensagem positiva.
– Não temos de pensar em rebaixamento, temos é de pensar em jogar e conseguir as vitórias – avisou o goleiro.
– O Palmeiras é time grande e não pode estar passando por isso. Eu quero dar a volta por cima, quero vencer e terminar bem o ano. É o mínimo que podemos fazer – completou.
Deola foi a voz contrária à da maioria do elenco. Preocupados, muitos jogadores nem quiseram falar na saída do gramado após a derrota para o Coxa. Até o capitão Marcos Assunção foi breve ao falar sobre a situação do time.
– Temos de ter vergonha na cara, só isso – resumiu.
O volante Márcio Araújo alertou para a sequência negativa do Palmeiras no Brasileirão. São quatro derrotas seguidas e apenas uma vitória no segundo turno da competição – contra o Ceará, no Canindé.
– Estamos há várias rodadas só perdendo, então é hora de reorganizar tudo. Sabemos que a situação é difícil e precisamos tentar reverter – afirmou Araújo.
O Verdão volta a campo no próximo domingo, contra o Grêmio, às 17h (de Brasília), no Olímpico. O Palmeiras não terá João Vitor, Chico e Rivaldo, suspensos, nem Valdivia, com a seleção chilena.