Nova derrota para o Vasco faz técnico expor ‘realidade’ do Palmeiras. Ele cogita mais mudanças no time, e diz que não se sente ameaçado
O técnico Luiz Felipe Scolari diz que ficou com “dor de barriga” ao ver as inúmeras chances perdidas pelo Palmeiras na derrota por 1 a 0 diante do Vasco, neste domingo, em São Januário. Sem ver as mudanças feitas no time surtirem efeito, Felipão citou pela primeira vez a possibilidade de deixar o cargo, mais de um ano depois de ter retornado ao clube do Palestra Itália. Foi a segunda derrota seguida para o clube carioca: na quinta-feira, o Verdão sofreu 2 a 0 pela Copa Sul-Americana.
- Se não muda de um jeito, muda por outro. Tem duas situações no futebol: técnico muda jogador, e direção muda técnico. São duas situações que tem de mudar, por bem ou por mal. No jogo de hoje o Palmeiras foi superior em 70 ou 80% do jogo, criou cinco ou seis chances, mas ninguém coloca a bola para dentro – disparou o técnico.
- Só o que me dá dor de barriga é ver meu time fazendo boas jogadas e a bola não entrar - emendou.
- Nada disso passou pela minha cabeça, apenas o fato de que a equipe se posiciona bem, o trabalho vai sendo bem feito, mas falta a parte do gol. O normal do futebol é trocar um, dois ou três jogadores e ver se acha uma formação ideal. Quando isso não acontece, é o técnico quem sai – disse.
Luiz Felipe Scolari se irritou com os muitos erros do ataque palmeirense (Foto: Agência Estado)Felipão sabe que tem o respaldo do presidente Arnaldo Tirone e do vice de futebol Roberto Frizzo. Por isso, ele não se sente balançando no cargo, até porque o Palmeiras ainda está na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro, com 27 pontos em 16 jogos.
- Não me sinto ameaçado, só estou dizendo a realidade. Vocês é que não estão acostumados a ouvir. Essa é a realidade do futebol brasileiro, internacional, mundial, lunático... – disse Felipão, bem ao seu estilo, com muita sinceridade.
A delegação retorna para São Paulo na noite deste domingo, e já treina na tarde de segunda-feira para o confronto com o Bahia na quinta-feira, às 21h, no Canindé. Marcos Assunção, que cumpriu suspensão contra o Vasco, volta ao time.
- Se não muda de um jeito, muda por outro. Tem duas situações no futebol: técnico muda jogador, e direção muda técnico. São duas situações que tem de mudar, por bem ou por mal. No jogo de hoje o Palmeiras foi superior em 70 ou 80% do jogo, criou cinco ou seis chances, mas ninguém coloca a bola para dentro – disparou o técnico.
- Só o que me dá dor de barriga é ver meu time fazendo boas jogadas e a bola não entrar - emendou.
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Apesar da declaração forte, Felipão avisa que sequer pensou em deixar o cargo. Para ele, o trabalho vem sendo bem feito mesmo com os maus resultados. A postura adotada pelo técnico é de tranquilidade.- Nada disso passou pela minha cabeça, apenas o fato de que a equipe se posiciona bem, o trabalho vai sendo bem feito, mas falta a parte do gol. O normal do futebol é trocar um, dois ou três jogadores e ver se acha uma formação ideal. Quando isso não acontece, é o técnico quem sai – disse.
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- Não me sinto ameaçado, só estou dizendo a realidade. Vocês é que não estão acostumados a ouvir. Essa é a realidade do futebol brasileiro, internacional, mundial, lunático... – disse Felipão, bem ao seu estilo, com muita sinceridade.
A delegação retorna para São Paulo na noite deste domingo, e já treina na tarde de segunda-feira para o confronto com o Bahia na quinta-feira, às 21h, no Canindé. Marcos Assunção, que cumpriu suspensão contra o Vasco, volta ao time.
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